Duas Decisões: Demóstenes e Caso Breno, na Alemanha

04/07/12



Integrantes da CCJ aprovam pedido de cassação de Demóstenes





[Foto: ]
Sen. Antonio Carlos Valadares, PSB-SE - Pres. do Conselho de Ética da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ)



Os integrantes da Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovaram por unanimidade no começo da tarde desta quarta-feira (4) o relatório do senador Pedro Taques (PDT-MT) pela legalidade do pedido de cassação do mandato do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). A votação na CCJ foi realizada de forma aberta e nominal.

O pedido de cassação será encaminhado para conhecimento da Mesa Diretora do Senado. A cassação do mandato deve ser votada no plenário do Senado na sessão da próxima quarta-feira (11). No plenário, a votação dos parlamentares será realizada de forma secreta.

Para que a cassação de Demóstenes seja aprovada em plenário, são necessários os votos favoráveis de 41 dos 81 senadores.

A senadora Marta Suplicy (PT-SP), afirmou que Demóstenes tentou "enganar" o Senado. "Por todas essas mentiras, essa personalidade que mostrou ter, eu realmente acredito [...] que o senador Demóstenes não tem lugar aqui nesta Casa", concluiu Marta Suplicy.

O senador Jorge Viana (PT-AC) lembrou que o senador Demóstenes Torres foi presidente da CCJ. Segundo ele, o processo não deixa os parlamentares felizes "mas temos de cumprir esta obrigação", disse.

O senador Pedro Simon (PMDB-RS), afirmou que nunca havia passado por situação "tão constrangedora". Segundo ele, Demóstenes tinha um "duplo comportamento". "Entrar neste esquema, nesta maneira de ser, eu não consigo entender", disse. "Eu voto pelo afastamento do Demóstenes, mas voto muito machucado".

O presidente do Conselho de Ética, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), afirmou que não tem nenhuma "alegria" com esse processo, mas possui a "tranquilidade" de saber que conduziu o processo com "espírito de justiça".






Fonte: tribunadonorte
Foto de www12.senado.gov.br

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Julgamento acaba, e Breno pega três anos e nove meses de prisão


Zagueiro é considerado culpado por ter colocado fogo na própria casa em setembro de 2011. 'Peço desculpas por aquela noite', diz brasileiro

O zagueiro Breno foi condenado a três anos e nove meses de prisão por ter colocado fogo na própria casa, na Alemanha, em setembro do ano passado. A decisão foi revelada nesta quarta-feira no Tribunal de Justiça de Munique pela juíza Rozi Datzmann, que considerou ter provas para considerar que o jogador de 22 anos, revelado pelo São Paulo, provocou o incêndio de propósito.

- Peço desculpas por aquela noite. Sou uma pessoa que acredita em Deus e agradeço a Ele por ter protegido a minha família. Eu sei que tudo é muito difícil no momento e eu prometi ao tribunal que eu não vou fugir - disse Breno após ouvir a decisão da juíza.

AFPBreno é condenado a três anos e nove meses de prisão na AlemanhaBreno é condenado a três anos e nove meses de prisão na Alemanha
Casado com Renata e pai de dois filhos, o zagueiro também pediu desculpas às crianças:

- Sei que eu não era um bom modelo.

As sessões do julgamento vinham acontecendo às terças e quartas e estavam previstas para acabar apenas no próximo dia 17, mas as provas levadas ao tribunal anteciparam a decisão da juíza. Breno está sem contrato com o Bayern desde 30 de junho. Segundo informações da imprensa europeia, o Lazio, da Itália, estava interessado na contratação do zagueiro e poderia acertar com o atleta caso ele fosse inocentado.

Breno, que disputou as Olimpíadas de 2008 com a Seleção em Pequim e foi medalha de bronze, foi negociado pelo São Paulo com o Bayern em 2008 por € 12 milhões (R$ 30 milhões atualmente). O jovem nunca se firmou no time de Munique, sofreu com lesões e chegou a ser emprestado ao Nuremberg em 2010.

Vizinho critica zagueiro: 'No Brasil, acaba tudo em pizza'

Vizinho de Breno no bairro de Grunwald, onde a casa pegou fogo, Klaus Popping criticou o jogador e afirmou que o pensamento do zagueiro estava no Brasil na hora do incidente.

- Ele deve ter achado que estava no Brasil e que nada iria acontecer. No Brasil, se a pessoa é rica, ela dá dinheiro e consegue tudo. No final acaba tudo em pizza. Aqui na Alemanha é mais sério e rígido. A justiça daqui não está levando em consideração que ele é famoso e jogador de futebol. Mas mesmo assim espero que ele receba apenas dois anos para não ter a vida destruída - afirmou o vizinho do bairro de Grunwald.

A esposa do jogador, Renata, não compareceu nenhum dia ao julgamento. Em uma das sessões, a juíza revelou gravações de conversas telefônicas de Renata com um amigo logo após o incidêndio, quando a brasileira teria dito que "satanás havia tomado conta do corpo de Breno" na hora do incidente.

Policiais que chegaram na casa de Breno durante o incêndio afirmaram que o jogador estava completamente fora de si, que corria pela casa e que gritava "schaise" ("merda" em alemão). Disse ainda que tudo na sua vida estava ruim e que a única coisa que conseguiu fazer foi salvar os cachorros.

Breno, que perdeu tudo no incêndio, inclusive os passaportes de toda a família, não pôde sair da Alemanha sequer para visitar parentes no Brasil. Na época do fogo, o zagueiro, a mulher e os filhos chegaram a ficar sem roupas, sapatos e objetos pessoais. A família foi ajudada pelo companheiro de clube, o lateral-direito Rafinha, que além de ter dado roupas, ainda os recebeu em casa logo após o incêndio. O ex-atleta do Coritiba chegou a afirmar que Breno era um "cara tranquilo até demais" e disse não entender o que teria acontecido. O zagueiro também teria ficado em depressão por não estar jogando (por problemas no joelho) e foi cogitada a hipótese de um incêndio proposital para o jogador receber o dinheiro do seguro da casa, já que na Alemanha, quando o atleta fica um tempo sem jogar, ele para de receber salários do clube e passa a ganhar uma espécie de seguro no valor de € 5 mil, cerca de R$ 12 mil.



Fonte: triunadonorte.com.br

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