Brasília: Defensoria Pública Lança Projeto Pioneiro de Atendimento a Moradores de Rua

Quinta Feira, 05 de julho de 2012







Na próxima segunda-feira, dia 9 de julho, a partir das 7 horas, no Setor Comercial Sul, a Defensoria Pública do Distrito Federal vai realizar a primeira ação de um projeto pioneiro no Brasil: atendimento jurídico itinerante totalmente voltado para moradores de rua.

Construído em parceria com Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest) e Movimento Nacional de População de Rua (MNPR) a partir de um olhar intersetorial, o projeto criou estratégias para promover um atendimento jurídico-social adequado à realidade do Distrito Federal.

Com um veículo (tipo van) totalmente equipado e uma equipe multidisciplinar composta por defensores públicos, psicólogos e assistentes sociais, a Defensoria Pública, por meio do Departamento de Atividade Psicossocial (DAP), vai viabilizar o atendimento aos moradores de rua nos locais indicados por um mapeamento elaborado pela Núcleo Especializado de Abordagem Social em Espaços Públicos (NUASO), da Sedest.

"Nossa intenção é que o projeto sirva de modelo para todo o país e assim intensificar o atendimento a esta parcela da sociedade. Precisamos disponibilizar para as pessoas em situação de rua todas as informações acerca das ações governamentais voltadas ao enfrentamento das injustiças sociais para que possamos promover a inclusão social de forma a garantir um padrão mínimo de bem-estar e a efetividade dos direitos sociais", destaca o defensor público geral do Distrito Federal, Jairo Lourenço de Almeida.

A primeira ação itinerante do projeto está agendada para o início da manhã da próxima segunda-feira (9), com concentração às 7h, no Setor Comercial sul, em frente ao edifício sede da Defensoria Pública (SCS Q4, Ed. Zarife).

Moradores de rua
No Distrito Federal, um estudo elaborado pela Fundação de Amparo à Pesquisa, em parceria com a Universidade de Brasília, traçou o perfil dos moradores de rua. Das 2,5 mil pessoas apontadas no levantamento, a maioria é homem. Do total, 38,2% está no Plano Piloto, a maioria na Asa Norte, quase 20% em Taguatinga e 9,7% em Ceilândia. 

Segundo o governo do Distrito Federal, pelo menos 85% dessa população é dependente química e precisa ter acesso à atendimento especializado.

Das 2,5 mil pessoas, 319 são crianças, 221 adolescentes e 1.971 adultos. Desses indivíduos, 74,6% são do sexo masculino, 42,2% tem cor de pele parda, 40,4% cor de pele negra e 16,5% são brancos.

Segundo o estudo, 90% dos moradores de rua exercem alguma função, ainda que informalmente. Cerca de 20% deles são flanelinhas ou vigias de carro, 19% são catadores e apenas 10% pedem esmolas.




Fonte: clicabrasilia.com.br
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